Baile das Letrinhas

Sinopse

Baile das Letrinhas, que parte do livro infantil escrito pela atriz e diretora Deborah Finocchiaro, propõe uma brincadeira com o alfabeto de forma poética e lúdica. Elementos simples se transformam sob o olhar do público, as letras e as palavras bailam revelando seus formatos e sonoridades, se aproximando do universo das crianças através de cenas interativas, imagens, música ao vivo, manipulação de objetos e muito bom humor.
A peça estimula e exalta a imaginação, o prazer de aprender e o autodesenvolvimento, valorizando o respeito às diferenças e à autenticidade. Conscientiza e provoca a reflexão sobre a diversidade e unicidade de cada indivíduo, que, assim como as letrinhas – que só formam palavras por serem diferentes umas das outras -, tem seu valor único e intransferível.

Duração: 35 minutos / Classificação: livre

Alguns Comentários

“Baile das letrinhas’ é uma celebração à palavra no que ela produz de espanto e faísca de luz quando se vislumbra o encanto pelo verbo. Um despertar sensorial da intelecção e da consciência crítica nos primeiros passos dos e das pequenas cidadãs. É inteligente como a dramaturgia não se rende ao ordenamento do alfabeto, embaralhando seus signos, dando corpo e musicalidade ao ato do brincar. A oficina com a plateia, na sequência, materializa belamente esse dispositivo capaz de fisgar também pais ou responsáveis.”
Valmir Santos, crítico teatral – São Paulo, julho de 2023


“Poucas foram as obras que me impactaram no trabalho de ator que usava seu corpo metamorfoseando-se como criança, suas surpresas, suas descobertas do prazer, delicadezas e até as dores. Foi quando na estreia de “Baile das Letrinhas” que ao ter a experiência de poetizar com essa enorme atriz que é a Deborah Finocchiaro, a cena me conduziu a um momento feliz da minha infância em que tudo que se tocava se transformava e potencializava, e no final todos nós éramos crianças regidas pelo jogo da criança grande da cena. Sucesso total… amor trazido da infância recobrados, vivos… esqueci de tudo à nossa volta, predisposto pelo espetáculo que me transportou e brinquei… hoje festejo toda vez que relembro, obrigado Deborah por mais esse encontro mágico! Aprendi com a fluidez dessa sutil aliança e com você que ainda vale a pena amar!”

Paulo Martins Fontes, Ator-bonequeiro – Porto Alegre, 07/11/2022


“… As letrinhas deste belo trabalho de Deborah Finocchiaro são quentes, começando pelo carinhoso diminutivo, tão aconchegante. Vamos abraçar estas letrinhas, a autora, os leitores e os espectadores…”

Deonísio da Silva, da Academia das Ciências de Lisboa, escritor – agosto de 2022

Ficha Técnica

Texto, músicas e atuação – Deborah Finocchiaro
Concepção – Deborah Finocchiaro e Júlia Ludwig
Direção – Júlia Ludwig
Construção de Formas Animadas, Cenografia e Orientação de Manipulação – Paulo Martins Fontes e Eduardo Custódio
Boneco de Luva – Rodrigo Hernández Sandoval
Arte Capa do Livro – Karin Paiva
Figurino – Renan Vilas
Iluminação – Leandro Roos Pires
Trilha Sonora – Rafael David
Projeções (animações) – Angelo Maximo
Social Media – Geovana Benites
Parceria Cultural – Cia Circular
Produção e Realização – Companhia de Solos & Bem Acompanhados

Sobre a atriz e a Companhia

Deborah Finocchiaro é multiartista, estreou no teatro em 1985. Bacharel em Interpretação Teatral no DAD / UFRGS (1992), já participou de centenas de trabalhos como atriz no teatro, cinema e televisão. É também diretora, locutora, produtora, apresentadora, roteirista e ministrante. Ao longo de sua carreira, recebeu 36 prêmios, entre eles 9 de Melhor Espetáculo, 20 de Melhor Atriz, 2 de Melhor Direção, 1 de Melhor Texto Adaptado, 1 de Melhor Roteiro e 3 como Melhor Artista de Teatro. Em 2014 foi a artista homenageada do 21º Festival Internacional de Teatro Porto Alegre Em Cena, ganhando a biografia “A Arte Transformadora”, escrita pelo jornalista Luiz Gonzaga Lopes, que integra o 5º volume da coleção Gaúchos Em Cena. Em 2020 foi tema do documentário “Deborah! O Ato da Casa”, longa-metragem produzido de forma remota durante a quarentena, direção de Luiz Alberto Cassol (2020). Em 2006 criou a Companhia de Solos & Bem Acompanhados – um dos núcleos de criação cênica mais atuantes do Rio Grande do Sul, que se caracteriza por sua versatilidade, escolha de temas que estimulam a reflexão e o pensamento crítico e a mescla de diferentes linguagens. Em sua trajetória reuniu mais de 400 artistas e grupos de diferentes áreas e cidades brasileiras, atingiu mais de 600.000 pessoas através de seus espetáculos, oficinas e performances. Já percorreu mais de 80 cidades no Rio Grande do Sul, 18 estados brasileiros, Uruguai, Argentina e Portugal, participando de temporadas, projetos, mostras e festivais nacionais e internacionais. Tem em seu repertório inúmeras obras, entre elas os espetáculos “Pois é, Vizinha…” (1993); “Sobre Anjos & Grilos – O Universo de Mario Quintana” (2006); “Caio do Céu” (2017); “Diário Secreto de Uma Secretária Bilíngue” (2019); a peça infantil, a partir do seu livro lançado pela Editora Bestiário, “Baile das Letrinhas” (2022); os trabalhos literomusicais “Benção Poetinha”, a partir da obra de Vinicius de Moraes (2018) e “Menina de Tranças e Cabelos Brancos” (2024); o projeto “Sarau Voador – Literatura e Improvisos Transcriados e a websérie sobre violência doméstica e de gênero “Confessionário – Relatos de Casa”, com 30 episódios disponíveis no canal do YouTube; além de outros audiovisuais, saraus, performances e shows.

Sobre a diretora

Júlia Ludwig é diretora, atriz e professora de teatro. Idealizadora da Cia Circular e diretora do Bloco da Laje, desenvolve projetos tanto em palcos quanto em espaços públicos urbanos. A composição dramatúrgica, especialmente de mulheres e crianças, permeia seu trabalho como encenadora e professora: proponente do projeto Solos Férteis, dirigiu solos autorais femininos de Dedy Ricardo, Maria Falkembach, Renata de Lélis e atua em Solo Fértil: Canção para o Povo em Pé. Atualmente desenvolve o podcast “Bendita Sois Voz” ao lado de Luciane Panisson e é professora da A_Barca, Escola Aberta de Teatro. Premiada como Melhor Diretora do Festival da Cidade do Rio de Janeiro em 2011 por “Tempografia”. Como professora foi premiada como Melhor Orientação, Melhor Roteiro Original, Melhor Sonoplastia e Melhor Espetáculo no 6° Festival de Teatro Escolar de Canela em 2003, por “Brincadeira no Escuro”, em sua primeira experiência como diretora.

Necessidades Técnicas

Por sua versatilidade, Baile das Letrinhas poderá ser adaptado para diferentes espaços e condições técnicas


Material (Somente para viagens fora do Rio Grande do Sul): Mesinha de madeira (com abertura): 44cm x 35cm x 63cm
Iluminação:
12 PC
15 Par Led
10 Par 64 # 5
05 Elipsoidal
01 Console Etc ou Avolite Pérola
12 Canais de Rack Dimmer
01 Máquina de Fumaça com controle na mesa de luz
02 técnicos para montagem , afinação e Patch Dimmer
(responsável técnico Leandro Roos Pires – leroospires@gmail.com – 51 99670.1615)
Projeção:
01 aparelho data-show (mínimo de 4.000 ansi lumens), que deverá estar no local da apresentação no horário marcado para início da montagem e 01 cabo que conecte o projetor à house mix (compatível com o projetor e com o espaço, preferencialmente HDMI)
01 tela de projeção
Sonorização:
01 Microfone de lapela sem fio Sennheiser ou Shure
01 D.I. (direct box) para violão
01 Mesa de som com entrada XLR e no mínimo 4 canais 02 Cabos P10 longos
(responsável técnico de som – Rafael David – rdavidalves@gmail.com – 51 99943.8023)
Transporte (cenário e equipe): Dependendo da distância, transporte aéreo ou carro para transporte de cenário e equipe de 04 pessoas (não incluindo motorista): 01 atriz, 01 produtora, 01 técnico de luz, 01 técnico de som.
Estadia e Alimentação: Para 04 pessoas, sendo uma pessoa com restrição ao glúten, lactose e açúcar branco.
Rooming list: 02 single e 01 duplo
Montagem: 4h / Desmontagem: 40 minutos